Autor: Ricardo Molina **
No último sábado, Santo André foi palco de uma verdadeira fusão de mundos. Imagine só: o som grandioso de uma orquestra sinfônica misturado com as trilhas sonoras que marcaram gerações de gamers.
Pois foi exatamente isso que aconteceu no "Concerto para Games, Piano e Orquestra", apresentado pela Orquestra Sinfônica de Santo André (Ossa).
E eu estava lá, de olhos brilhando e coração acelerado, para testemunhar esse espetáculo que foi uma viagem sonora e visual inesquecível. ✨

Música Clássica + Games = Match Perfeito ❤️🎹
Logo que entrei no Teatro Municipal Maestro Flavio Florence, já senti que não era um concerto comum. A fila estava cheia de pessoas de todas as idades: fãs de música clássica, jovens com camisetas do Zelda, pais explicando aos filhos o que era Castlevania, e até alguns cosplayers discretos. O ar estava carregado de expectativa. Afinal, não é todo dia que você ouve falar de uma orquestra sinfônica tocando Green Hill Zone do Sonic ou Bloody Tears de Castlevania.
E quando as luzes se apagaram e a primeira nota soou, foi como se todos nós tívessemos sido transportados para dentro dos jogos. 🌌

Um Repertório Que Fez Todo Mundo Vibrar 🎧🌟
O maestro Abel Rocha comandou a orquestra com maestria (sem trocadilhos), conduzindo um repertório que misturava o clássico e o moderno. Foi impossível não se arrepiar com o Prelúdio de Tristão e Isolda, de Wagner, ou com a intensidade do Concerto para Mão Esquerda, de Ravel. Mas o verdadeiro show começou quando as trilhas dos games invadiram o palco.
Quando os primeiros acordes de Zelda’s Lullaby ecoaram pelo teatro, eu vi olhos marejados ao meu redor. Era como se estivéssemos todos conectados por uma memória coletiva — aquela sensação mágica de ligar o console pela primeira vez e ser transportado para outro mundo. 🌍 E quando chegou a vez de Aquatic Ambience, do Donkey Kong Country, confesso: fechei os olhos e me senti novamente com 10 anos, tentando passar daquela fase impossível. 🐒
O pianista Antonio Vaz Lemes não só tocou com precisão técnica impecável, mas também trouxe emoção pura para cada nota. Parecia que ele estava contando uma história com as teclas do piano — e nós éramos os personagens principais. 🎹✨

Projeções Que Deram Vida à Música 🎨🎮
Como se a música não fosse suficiente para nos deixar arrebatados, um telão gigante exibia imagens dos jogos enquanto a orquestra tocava. Foi surreal ver cenas de Dark Souls enquanto ouvimos a épica Gwyn, Lord of Cinder, ou revisitar os cenários coloridos e nostálgicos do Super Mario ao som da trilha do castelo. 🌈🏰
Essa combinação de som e imagem transformou o concerto em algo muito maior do que um evento musical. Foi uma experiência sensorial completa — quase como estar dentro dos próprios jogos.

O Que Ficou Depois da Última Nota 🎉👏
Quando o último acorde soou e os aplausos tomaram conta do teatro, ficou claro que aquele concerto não era apenas sobre música ou games. Era sobre memória, sobre paixão, sobre como a arte pode nos conectar das formas mais inesperadas. Quem diria que trilhas sonoras criadas para videogames poderiam soar tão grandiosas em um palco sinfônico? 🎻️❤️
Se você nunca pensou em assistir a um concerto da Ossa, aqui vai meu conselho: vá! Mesmo que você não seja fã de música clássica ou nem saiba quem é Koji Kondo (o gênio por trás das trilhas do Zelda e Mario), você vai sair transformado. Porque eventos como esse mostram que a cultura é viva, dinâmica e acessível — exatamente como deveria ser.
E agora me diga: qual será o próximo crossover épico da Orquestra Sinfônica de Santo André? Seja lá qual for, já estou na fila! 🎟️🎶✨
